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quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Calvinismo
Teologia calvinista
É um site confessional, tendo como ponto de partida os símbolos de Fé de Westminster, a saber: Breve Catecismo, Catecismo Maior e Confissão de Fé de Westminster.
Não é um site que tenta agradar a "gregos e troianos", é especializado em temas reformados-calvinistas; todavia possui um espaço dedicado aos assuntos arminianos e wesleyanos para os estudantes de teologia de orientação teológica sinergista.
O SITE não é progressista na forte acepção do termo, mas possui uma visão contextualizada de fé e prática. É conservador na sustentação das verdades fundamentais da Fé Cristã embora contextualizado em matéria de aplicação da Palavra de Deus a realidade Conjuntural.
O Site calvinismo.com tem o compromiso de divulgar a doutrina monergista.
O que é CALVINISMO?
CALVINISMO é uma palavra usada para referir-se a tese de que a salvação é um ato exclusivo da GRAÇA de Deus. Oposta ao sinergismo. Ao contrário do Sinergismo, que defende a tese de que a salvação é baseada no Livre Arbítrio do homem, o MONERGISMO afirma que o homem não possui "Livre Arbítrio" e que Deus elegeu uns desde antes da fundação do mundo para a salvação eterna e preteriu outros, que certamente não herdarão a vida eterna, assim o CALVINISMO sustenta o seguinte esquema:
1) Depravação Total do Gênero Humano; 2) Eleição Incondicional; 3) Expiação Limitada; 4) Graça Eficaz e irresistível e 5) Perseverança dos Santos. ESTE ESQUEMA É TAMBÉM CHAMADO DE: TULIP
As palavras traduzidas como “predestinou”/ “predestinados” nas Escrituras citadas acima vêm da palavra grega “proorizo”, que carrega o significado de “anteriormente determinado”, “predestinar”, “decidir de antemão”. Então, predestinação é Deus determinando antes, o acontecimento de certas coisas. E o que Deus determinou antes que acontecesse? De acordo com Romanos 8:29-30, Deus pré-determinou que certas pessoas estariam em conformidade com a imagem de Seu filho, sendo chamadas, justificadas e glorificadas. Essencialmente, Deus predetermina que certas pessoas sejam salvas. Várias Escrituras se referem aos crentes em Cristo como sendo escolhidos (Mateus 24:22, 31; Marcos 13:20, 27; Romanos 8:33; 9:11; 11:5-7,28; Efésios 1:11; Colossenses 3:12; I Tessalonicenses 1:4; I Timóteo 5:21; II Timóteo 2:10; Tito 1:1; I Pedro 1:1-2; 2:9; II Pedro 1:10). Predestinação é a doutrina bíblica de que Deus, em sua soberania, escolhe certas pessoas para serem salvas.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Calvinismo
As suas publicações espalharam as suas ideias de uma igreja
correctamente reformada, para muitas partes da Europa. O calvinismo
tornou-se a religião principal na Escócia (Ver: John Knox), nos Países Baixos e em partes da Alemanha, tendo sido influente na Hungria e na Polónia. A maioria dos colonos de certas zonas do novo mundo, como Nova Inglaterra, eram igualmente calvinistas, incluindo os puritanos e os colonos neerlandeses que se estabeleceram em Nova Amsterdam (Nova Iorque). A África do Sul foi fundada em grande parte por colonos neerlandeses (também com franceses e portugueses) calvinistas do início de século XVII, que ficaram conhecidos como africânderes.
Em França, os calvinistas eram chamados de Huguenotes.
A Serra Leoa foi em grande parte colonizada por colonos calvinistas da Nova Escócia.
John Marrant tinha organizado a congregação local sob o auspício da
conexão Huntingdon. Os colonos eram na sua maioria loialistas negros,
afro-americanos que tinham combatido pelos ingleses na guerra da
independência americana.
Institutio religionis Christianae
Em Março de 1536 é publicada em Basileia a primeira edição de "Institutio religionis Christianae".
No prefácio menciona a sua estadia em Basileia, "enquanto na França são
queimados na fogueira crentes e pessoas santas". Fala de santos
mártires. Dirige-se no livro ao Rei Francisco I, que procura convencer
das boas intenções da Reforma. Ao mesmo tempo, a sua teologia começa a
adquirir contornos mais marcados e mais autónomos em relação ao
Luteranismo. Uma tendência que se fortalecerá no futuro. Critica a vida
dos mosteiros, que compara a bordéis. Calvino pretende não só a reforma
da Igreja mas de todos os indivíduos. A institutio é "a organização da
sociedade daqueles que acreditam em Jesus Cristo".
Em Março de 1536, Calvino viaja até Ferrara
na companhia de Louis Du Tillet. Calvino esperava um acolhimento aberto
às ideias protestantes na sua estadia em Ferrara. Enganava-se. Teria de
interromper a visita logo em Abril. Foi então até Paris. Mas Calvino
não tem futuro em França. Numa carta ao amigo Nicolas Duchemin, compara a
sua situação com a dos judeus no Egipto.
A França era o seu Egipto. Queixa-se na mesma carta dos rituais da
missa, considerando-os idólatras. Calvino sai definitivamente da França
em 1536, procurando terras politicamente independentes da França e de
espíritos mais abertos para a reforma. Dirige-se, então, para cidades
dos territórios que hoje constituem a Suíça.
A Psychopannychia
Em 1534, Calvino escreve o seu segundo livro, que será também o
primeiro sobre religião. Chamar-se-á "Psychopannychia", palavra que
deriva do grego e que significa: "A vigília da alma"[4]. A tradução francesa "Psychopannychia, un traité sur le sommeil de l'âme" ("A vigília da alma - contra o sono da alma") introduziu a frase "sono da alma" como uma descrição crítica da crença na mortalidade da alma, ou "mortalismo cristão", que foi ensinada por Martinho Lutero, entre outros.[3]. É um livro relativamente pouco conhecido, em comparação com as outras obras de Calvino. Calvino faz uma crítica severa aos anabaptistas,
que acusa de serem uma seita tresmalhada. O livro coloca questões
teológicas, mais do que oferecer respostas. Calvino, nos seus 24 anos de
idade, está em processo de busca. Defende nessa obra a imortalidade da
alma. O título completo era: "Psychopannychia - tratado pelo qual se
prova que as almas permanecem vigilantes e vivas uma vez que tenham
deixado os corpos, o que contraria o erro de alguns ignorantes que
sustentam que elas dormem até ao último momento" - o que é, também, um
ataque aos anabaptistas. Apesar de escrito em 1534, o livro seria apenas
publicado em 1542.
O discurso de Nicolas Cop
A 1 de novembro de 1533, o novo reitor da Universidade de Paris, o humanista Nicolas Cop,
proferiu um discurso de abertura do ano lectivo na Igreja dos
Franciscanos, em Paris, frente aos mais altos representantes das quatro
faculdades: Teologia, Direito, Medicina e Artes. O seu discurso fazia
eco de temas facilmente associados à nova teologia da reforma. Nesse
discurso, Nicolas fez, particularmente, o paralelismo entre a
perseguição aos primeiros cristãos e a que ocorria agora, século XVI, na
França, e que visava os cristãos protestantes. Argumentava: Não eram
também chamados de heréticos os primeiros seguidores do cristianismo? O
resultado foi a perseguição do próprio Nicolas Cop, que teve de se
refugiar em Basileia.
Simultaneamente, João Calvino fugia também de Paris. O seu quarto no Collège de Fortet é revistado, e seus papéis e correspondência são confiscados. Calvino encontra refúgio em Angoulême, em casa do seu amigo Du Tillet.
Não foi até hoje esclarecido completamente o que se passou. Encontrou-se, contudo, em Genebra, um fragmento do discurso de Nicolas Cop, escrito pela mão de Calvino. O documento original completo encontra-se em Estrasburgo. Foi levantada a tese de que Calvino poderia, pelo menos, ter participado na elaboração do discurso.
Calvino permanece em Angoulême até Abril de 1534, altura em que se dirige a Nérac, onde se encontra com Lefèvre d'Étaples. Regressa depois a Noyon, onde em Maio de 1534 renuncia às suas "benefices". Volta, então, a Paris e a Orleães.
Simultaneamente, João Calvino fugia também de Paris. O seu quarto no Collège de Fortet é revistado, e seus papéis e correspondência são confiscados. Calvino encontra refúgio em Angoulême, em casa do seu amigo Du Tillet.
Não foi até hoje esclarecido completamente o que se passou. Encontrou-se, contudo, em Genebra, um fragmento do discurso de Nicolas Cop, escrito pela mão de Calvino. O documento original completo encontra-se em Estrasburgo. Foi levantada a tese de que Calvino poderia, pelo menos, ter participado na elaboração do discurso.
Calvino permanece em Angoulême até Abril de 1534, altura em que se dirige a Nérac, onde se encontra com Lefèvre d'Étaples. Regressa depois a Noyon, onde em Maio de 1534 renuncia às suas "benefices". Volta, então, a Paris e a Orleães.
A tradução da bíblia de Olivétan
A tradução da bíblia de Olivétan
Em 1535 é publicada a primeira bíblia traduzida por um protestante,
em francês. Tratava-se de uma tradução directa do Hebraico (o antigo
testamento) e do Grego (o novo testamento) - línguas originais das
escrituras - e não das versões então em uso, em latim. Algo totalmente
natural no século do humanismo e de Erasmo de Roterdão. O autor é Olivétan, aliás Pierre Robert (1506-1538), primo de João Calvino e proveniente também de Noyon. Foi publicada em Neuchâtel por Pierre de Vingle.
Apesar de Pierre Robert ter demonstrado um bom conhecimento de
Hebraico e Grego, o seu estilo de escrita foi considerado de difícil
compreensão, além de uma certa falta de fluidez discursiva. O texto
seria revisto (com a colaboração de Calvino) e publicado novamente em
1546.
A disputa teológica de Lausana
A disputa teológica de Lausana
Entre 1 e 8 de Outubro de 1536, tem lugar na Catedral de Notre-Dame em Lausana
uma disputa teológica entre protestantes e católicos, na qual Calvino e
Farel vão participar. Este tipo de conferências de disputa tem por
modelo os debates que Ulrico Zuínglio tinha organizado em Zurique (1523) e Berna (1528). Do lado católico encontra-se Pierre Caroli, que iria acusar, em Berna, Calvino e Farel de heresia. Calvino é também acusado por Caroli de arianismo.
John Calvin - Biografia
João Calvino (Noyon, 10 de julho de 1509 — Genebra, 27 de maio de 1564) foi um teólogo cristão francês. Calvino teve uma influência muito grande durante a Reforma Protestante, uma influência que continua até hoje. Portanto, a forma de Protestantismo que ele ensinou e viveu é conhecida por alguns pelo nome Calvinismo,
mesmo se o próprio Calvino teria repudiado contundentemente este
apelido. Esta variante do Protestantismo viria a ser bem sucedida em
países como a Suíça (país de origem), Países Baixos, África do Sul (entre os africânderes), Inglaterra, Escócia e Estados Unidos da América.
Nascido na Picardia, ao norte da França, foi batizado com o nome de Jean Cauvin. A tradução do apelido de família "Cauvin" para o latim Calvinus deu a origem ao nome "Calvin", pelo qual se tornou conhecido.
Calvino foi inicialmente um humanista.
Nunca foi ordenado sacerdote. Depois do seu afastamento da Igreja
católica, este intelectual começou a ser visto, gradualmente, como a voz
do movimento protestante, pregando em igrejas e acabando por ser
reconhecido por muitos como "padre". Vítima das perseguições aos protestantes na França, fugiu para Genebra
em 1536, onde faleceu em 1564. Genebra tornou-se definitivamente num
centro do protestantismo Europeu e João Calvino permanece até hoje uma
figura central da história da cidade e da Suíça.
Martinho Lutero escreveu as suas 95 teses em 1517, quando Calvino tinha oito anos de idade. Para muitos[quem?],
Calvino terá sido para a língua francesa aquilo que Lutero foi para a
língua alemã - uma figura quase paternal. Lutero era dotado de uma
retórica mais direta, por vezes grosseira, enquanto que Calvino tinha um
estilo de pensamento mais refinado e geométrico, quase de filigrana.
Citando Bernard Cottret, biógrafo (francês) de Calvino: "Quando se
observa estes dois homens podia-se dizer que cada um deles se insere já
num imaginário nacional: Lutero o defensor das liberdades germânicas, o
qual se dirige com palavras arrojadas aos senhores feudais da nação
alemã; Calvino, o filósofo pré- cartesiano, percursor da língua francesa, de uma severidade clássica, que se identifica pela clareza do estilo"
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