Em 1534, Calvino escreve o seu segundo livro, que será também o
primeiro sobre religião. Chamar-se-á "Psychopannychia", palavra que
deriva do grego e que significa: "A vigília da alma"[4]. A tradução francesa "Psychopannychia, un traité sur le sommeil de l'âme" ("A vigília da alma - contra o sono da alma") introduziu a frase "sono da alma" como uma descrição crítica da crença na mortalidade da alma, ou "mortalismo cristão", que foi ensinada por Martinho Lutero, entre outros.[3]. É um livro relativamente pouco conhecido, em comparação com as outras obras de Calvino. Calvino faz uma crítica severa aos anabaptistas,
que acusa de serem uma seita tresmalhada. O livro coloca questões
teológicas, mais do que oferecer respostas. Calvino, nos seus 24 anos de
idade, está em processo de busca. Defende nessa obra a imortalidade da
alma. O título completo era: "Psychopannychia - tratado pelo qual se
prova que as almas permanecem vigilantes e vivas uma vez que tenham
deixado os corpos, o que contraria o erro de alguns ignorantes que
sustentam que elas dormem até ao último momento" - o que é, também, um
ataque aos anabaptistas. Apesar de escrito em 1534, o livro seria apenas
publicado em 1542.
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