Os seres humanos são eternos exploradores
A pesquisadora ficou
pasma com o que ouviu. Percebeu que vivia subjugada pela ditadura do
preconceito. As respostas traziam um mundo de possibilidades em que ela
nunca havia pensado.
Após terminar sua pesquisa, concluiu que
muitos anônimos são mais espetaculares do que os famosos da mídia.
Descobriu um elemento em comum em todos os depoimentos: o ser humano
tem uma necessidade incontida de explorar algo novo.
Descobriu que um bebê que coloca um objeto na boca, um adolescente cujo
coração pulsa diante de uma garota, um cientista investigando num
laboratório, um religioso na sua prática espiritual, um idoso com seu
olhar reflexivo são amostras da busca incansável de cada ser humano por
novas experiências. Entendeu que explorar é o destino do Homo sapiens.
Uns exploram quando escalam o monte Everest, outros quando sobem uma
pequena escada. As entrevistas que fizera partiam de uma necessidade
íntima de explorar.
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