sábado, 12 de maio de 2012

Convite à loucura - 18


Nº 18 Como seria se recebêssemos uma visita de Jesus?
       Para quem crer nas Escrituras, é fato de que quando Jesus vier será rara a fé no mundo. Será como nos dias de Noé (Lucas 17.26), e de Ló (Lucas 17.28). O período anterior à sua volta será marcada por perseguição, apostasia e descrença, (Mateus 24.9-13;24). “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”Lucas 18.8.
       Hoje, o mundo secular vive em total desarmonia com a vontade de Deus, e não é diferente no mundo religioso. Com isso, tomo a liberdade de imaginar; como seria se Jesus viesse nos fazer uma visita, hoje?
       Em qual igreja ele se congregaria? Quem ouviria sua palavra? Baseariam-se em quê,  pra ouvir ou não sua palavra? Vamos usar um pouco nossa imaginação e juntar com o que vemos no dia-a-dia e vamos imaginar essa situação.
       É claro que se trata de uma situação fictícia, não é doutrina nem de fato será assim, mas uma obra de ficção, e quero com ela provocar a imaginação de quem está lendo-me. Estou exercendo o privilégio de ter recebido a bênção da imaginação. E quero compartilhar isso com vocês.
A Reação das Instituições!
       Uma denominação iria dizer: “Esse camarada é muito pobre pra ser o Senhor Jesus, O Senhor é dono do ouro e da prata, ele tem que ser rico!”
       Outra diria: “Ele opera muito milagre e muita maravilha, dá pra nóis não! Vamos deixa-lo pra lá. Somos Calvinistas Supralapsarianos secos e não acreditamos em milagres.”
      Já outra, seria muito severa e diria: “Ele não fala língua estranha, não tem o Espírito Santo. É um herege, pois suas pregações não tem fogo!”
      Uma quarta denominação religiosa diria: “Ele tem que fazer seminário e ir fazer um treinamento no Rio de Janeiro, já que ele não tem formação acadêmica. Pra ter autoridade para pregar e até pegar em uma caneta pra escrever algo, tem que ser preparado!”

A Reação de Alguns!
        Depois de ser rejeitado por todas as instituições, o Senhor vai para as ruas pregar como antigamente. E, pra sua surpresa, a reação das pessoas não é diferente das instituições.
       Uns dizem: “Nada a ver! Esse cara é muito radical.” Outro, depois de ouvir Jesus falar por mais de duas horas, disse: “Meu pastor nunca me ensinou isso aí, por isso, não vou acreditar em você. Eu amo o meu pastor e acredito em tudo o que ele diz.” Já outro totalmente indignado disse: “Sou membro de tal igreja, sou presidente do comitê de arranjos florais, líder de jovens, vice presidente do conselho administrativo e muito amigo do pastor. Acha que vou trocar tudo isso pelo que você acabou de falar? Não sei nem quem é você.” Uma terceira pessoa disse: “É, acho bastante sensato o que você está ensinando, contudo já estou muito tempo na igreja tal, sou dizimista, mesmo sabendo que dizimar não faz parte do Novo Testamento, mas todos me respeitam quando dizimo, o pastor me bajula muito e isso me faz parecer que sou importante, me faz bem, me faz sentir aceito e eu adoro isso.”
         Um pouco triste, o Senhor resolve juntar-se a um pequeno grupo que se reune em uma casa. E, pra sua surpresa ele viu que aquele grupo oravam, lia as Escrituras, estudavam o que estava sendo lido. Todos participavam, não existia hierarquia entre eles, até o Senhor participou, já que era um novo membro desconhecido. E Jesus melancólico chorou lembrando-se do passado com seus discípulos. Viu que ali existia amor, compreensão, todos estavam convictos de que eram pecadores, ninguém era mais do que ninguém, do contrário, todos eram iguais e exortavam e ensinavam uns aos outros em amor. Então Jesus disse: “Encontrei minha igreja!”

Jesus é Procurado!
        Em outro lugar, não muito longe dalí, todas as instituições reuniram-se e chegaram a essa conclusão: “Queridos e amados irmãos; diante de tudo que vimos e ouvimos do Senhor Jesus, ou seja; suas idéias que, são muito radicais, seus pensamentos libertinos e sua doutrina muito perigosa para o nosso conforto. Vivemos todos esses anos tendo tudo sobre controle e agora estamos desestabilizados com tudo o que ele ensinou. Tudo o que ele disse está em desacordo com nossas crenças e tradições. Algumas de nossas igrejas fecharam com o fundo de caixa no vermelho, porque Jesus tem ensinado que o dízimo sagrado, faz parte da Lei do Velho Testamento, fazendo assim com que muitos de nossos assíduos dizimistas desistam dessa prática.
      Diante de tudo isso decidimos em unanimidade que o Senhor Jesus não veio em boa hora, e que, por isso, devemos crucificá-lo novamente.”

      E depois dessa declaração, todos gritaram em uníssono: “Amém!”
      Juntaram-se com a polícia local e foram procurar por Jesus, que foi encontrado numa reunião em uma casinha com um grupo de crentes. Arrastaram-no para fora e crucificaram-no novamente.

Conclusão!
       Essa ficção ilustra a rebeldia daqueles que se dizem líderes espirituais, e que em seu subconciênte acham que são donos de Deus, contudo vivem totalmente para seus objetivos e amam e seguem suas tradições mais do que sua Palavra. Essa é uma triste realidade em que se encontra o sistema religioso atual.
        A próxima vinda do Senhor Jesus será para completar a salvação dos fiéis¸ Hebreus 9.28; 1Pedro 1.5. Ser glorificado em seus santos, 2Tessalonicenses 1.10. Trazer à luz as coisas ocultas das trevas, 1Coríntios 4.5. Julgar, Salmos 50.3-4; João 5. 22; 2Timóteo 4.1; Judas 15; Apocalipse 20.11-13. Destruir a morte, 1Coríntios 15.25-26. E reinar, Isaías 24.23; Daniel 7.14; Apocalípse 11.14.
      Deus nos deu sua Lei para que vejamos o quanto estamos longe de agradá-lo, e por isso o que podíamos esperar era o fogo do inferno ardente, onde o desobediente será atormentado dia e noite por toda a eternidade, Ap 20.15; 2Pe2.4-9; 2Ts 1.6-10. Deus resolveu esse problema, enviando seu Filho pra morrer por nós, Rm 5.6-8;18-19.
     Se tivéssemos que pagar, ficaríamos separados de Deus para sempre, por isso, ele mesmo se tornou homem, nascendo de uma virgem para pagar o preço em nosso lugar. Ninguém pode queixar-se de Deus. Ele provou seu amor fazendo tudo o que podia para a nossa salvação. Deus mesmo sofreu o castigo, e deste modo, é ao mesmo tempo; “Justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.26).

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