A psicanálise surgiu na década
de 1890, com Sigmund Freud, um médico interessado em achar um
tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou
histéricos. Conversando com os pacientes, Freud acreditava que seus
problemas se originaram da inaceitação cultural, sendo assim
reprimidos seus desejos inconscientes e suas fantasias de natureza
sexual. Desde Freud, a psicanálise se desenvolveu de muitas
maneiras e, atualmente, há diversas
escolas.
O método básico da Psicanálise
é a interpretação da transferência e da resistência com a análise
da livre associação. O analisado, numa postura relaxada, é
solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças,
desejos e fantasias são de interesse, como também as experiências
vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente, o
analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no
seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade
para que o analisando torne consciente os conteúdos reprimidos que
são supostos, a partir de suas associações. Escutando o analisado,
o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma
postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente
seguro.
Freud procurou demonstrar que a psicanálise
não era uma teoria que falava apenas da anormalidade, mas sim uma
descrição do funcionamento da mente humana em
geral.
No entanto podemos definir a
Psicanálise como um:
1. Um procedimento para investigação de
processos mentais, praticamente inacessíveis de outra forma,
especialmente vivências internas e profundas como pensamentos,
sentimentos, emoções, fantasias e sonhos.
2. Um método (baseado nessa investigação)
para o tratamento das neuroses;
3. Um acúmulo sistemático de conhecimentos
sobre a mente, obtidos através desse procedimento, que gradualmente
está se tornando uma nova ciência.
4. É um método de investigação que busca
evidenciar o significado inconsciente das palavras, atos e
produções imaginárias (sonhos, devaneios...) de um indivíduo,
baseados na associação livre.
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