sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Psicanálise teoria e prática

A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Conversando com os pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da inaceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e suas fantasias de natureza sexual. Desde Freud, a psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras e, atualmente, há diversas escolas.
O método básico da Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência com a análise da livre associação. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente, o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o analisando torne consciente os conteúdos reprimidos que são supostos, a partir de suas associações. Escutando o analisado, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro.

Freud procurou demonstrar que a psicanálise não era uma teoria que falava apenas da anormalidade, mas sim uma descrição do funcionamento da mente humana em geral.
 No entanto podemos definir a Psicanálise como um:
1. Um procedimento para investigação de processos mentais, praticamente inacessíveis de outra forma, especialmente vivências internas e profundas como pensamentos, sentimentos, emoções, fantasias e sonhos.
2. Um método (baseado nessa investigação) para o tratamento das neuroses;
3. Um acúmulo sistemático de conhecimentos sobre a mente, obtidos através desse procedimento, que gradualmente está se tornando uma nova ciência.
4. É um método de investigação que busca evidenciar o significado inconsciente das palavras, atos e produções imaginárias (sonhos, devaneios...) de um indivíduo, baseados na associação livre.

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