Senuseret II (Sesóstris II)
Na Lista
Real de Abidos e na Lista Real de Saqqara, esse faraó é referido pelo nome de
Khakeperre. Maneton não o menciona e seu nome está ilegível no Cânone de Turim.
O sexto ano de seu reinado está documentado no relevo de uma parede da tumba de
um nomarca, em Beni Hassan.
Diferentemente
de seu antecessor, Senusert II manteve boas relações com os Nomarcas - os
influentes governadores provinciais, cujo poder, nessa época, rivalizava com o
do próprio faraó.
Destinou
grandes recursos à região do oásis de el-Fayum, fazendo empreender um amplo
sistema de irrigação, desde Bahr Yusuf ("Canal de José") até o lago
Moeris (Birket Qarun), mediante a construção de um dique em el-Lahun e uma
extensa rede de canais, com o propósito de aumentar a superfície de terras
cultiváveis naquela região. A importância que conferia a esse projeto pode ser
aquilatada por sua decisão de transportar a necrópole real, de Dahshur para
el-Lahun, donde ordenou que fosse construída sua pirâmide. A partir de então,
Lahun tornou-se a capital política das dinastías XII e XIII do Egipto.
Senusert
II estableceu também a primeira cidade-operária conhecida, situada próximo a
Kahun, que se tornaria o modelo da cidade de artesãos (Deir el-Medina), do Novo
Império.
Senuseret III (do egípcio “o homem da deusa Useret”,
também conhecido pela sua versão grecizada de Sesóstris III)
Foi o
quinto faraó da XII dinastia do Egipto, cujo reinado (de c. 1878 a.C. a 1842
a.C.) marca o apogeu do Império Médio. É muito conhecido do público devido ao
elevado número de estátuas realistas que o representam e que provavelmente
tentam mostrar o rei como alguém que levava o governo muito a sério, um
governante sábio e cauteloso, verdadeiramente preocupado em manter o rigor da
realeza.
Recordado
como um faraó muito interessado pelo aspecto militar, especialmente as suas
actividades na Núbia mostram o seu interesse em alargar o poder do Egipto e em
proteger as suas fronteiras. Grande parte da riqueza que conseguiu nas suas
campanhas na Núbia foi destinada à construção de templos no Egipto. Em Tebas
mandou construir um sofisticado templo que há muito foi destruído e era
dedicado ao deus Montu, o senhor da guerra do Antigo Egipto e protector da
Tebaida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário