terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Biografia


Senuseret II (Sesóstris II)
Na Lista Real de Abidos e na Lista Real de Saqqara, esse faraó é referido pelo nome de Khakeperre. Maneton não o menciona e seu nome está ilegível no Cânone de Turim. O sexto ano de seu reinado está documentado no relevo de uma parede da tumba de um nomarca, em Beni Hassan.
Diferentemente de seu antecessor, Senusert II manteve boas relações com os Nomarcas - os influentes governadores provinciais, cujo poder, nessa época, rivalizava com o do próprio faraó.
Destinou grandes recursos à região do oásis de el-Fayum, fazendo empreender um amplo sistema de irrigação, desde Bahr Yusuf ("Canal de José") até o lago Moeris (Birket Qarun), mediante a construção de um dique em el-Lahun e uma extensa rede de canais, com o propósito de aumentar a superfície de terras cultiváveis naquela região. A importância que conferia a esse projeto pode ser aquilatada por sua decisão de transportar a necrópole real, de Dahshur para el-Lahun, donde ordenou que fosse construída sua pirâmide. A partir de então, Lahun tornou-se a capital política das dinastías XII e XIII do Egipto.
Senusert II estableceu também a primeira cidade-operária conhecida, situada próximo a Kahun, que se tornaria o modelo da cidade de artesãos (Deir el-Medina), do Novo Império.

Senuseret III (do egípcio “o homem da deusa Useret”, também conhecido pela sua versão grecizada de Sesóstris III)
Foi o quinto faraó da XII dinastia do Egipto, cujo reinado (de c. 1878 a.C. a 1842 a.C.) marca o apogeu do Império Médio. É muito conhecido do público devido ao elevado número de estátuas realistas que o representam e que provavelmente tentam mostrar o rei como alguém que levava o governo muito a sério, um governante sábio e cauteloso, verdadeiramente preocupado em manter o rigor da realeza.
Recordado como um faraó muito interessado pelo aspecto militar, especialmente as suas actividades na Núbia mostram o seu interesse em alargar o poder do Egipto e em proteger as suas fronteiras. Grande parte da riqueza que conseguiu nas suas campanhas na Núbia foi destinada à construção de templos no Egipto. Em Tebas mandou construir um sofisticado templo que há muito foi destruído e era dedicado ao deus Montu, o senhor da guerra do Antigo Egipto e protector da Tebaida.

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