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Tratado sobre a Natureza do Comportamento Sexual Humano
O homem é, antes de tudo, um ser biológico, moral e racional. Não se pode compreender sua conduta sem considerar a interação dessas três dimensões fundamentais da existência. A natureza dotou os seres vivos de instintos voltados à perpetuação da espécie, e o instinto sexual é uma das expressões mais poderosas desse impulso vital.
Do ponto de vista estritamente biológico, o instinto sexual tem, como finalidade essencial, a reprodução. Contudo, na complexidade da psique humana, esse instinto ultrapassa a mera função fisiológica e adquire significados afetivos, simbólicos e sociais.
O fenômeno da homossexualidade insere-se nesse contexto. Ele não é crime, nem sinal de degeneração moral — é uma variação do comportamento sexual presente em pequena parcela da população. Como médico e estudioso da natureza humana, afirmo que todo indivíduo, independentemente de sua orientação, deve ser respeitado como cidadão e como pessoa humana.
A ciência deve compreender, não condenar. A moral deve orientar, não perseguir. O Estado deve proteger, não humilhar.
Entretanto, é dever da ciência reconhecer que o instinto sexual, em sua origem biológica, tem direção natural para a complementaridade dos sexos. Quando esse instinto se manifesta de modo diverso, temos diante de nós um fenômeno que exige estudo, serenidade e respeito — nunca escárnio, ódio ou fanatismo.
O verdadeiro homem de ciência não se curva à moda, nem ao dogma. Ele busca a verdade, mesmo quando ela é desconfortável. O verdadeiro patriota respeita todos os filhos da pátria, sem distinção.
Assim, que se compreenda: o homossexual é um cidadão digno, merecedor de respeito e de direitos, mas sua condição não deve ser banalizada nem politizada. A sexualidade é um campo sagrado do ser humano — e deve ser tratada com a seriedade que a natureza e a razão exigem.
Em resumo:
1. A homossexualidade existe e deve ser estudada com base científica, não ideológica.
2. O respeito ao indivíduo é inegociável.
3. A função biológica do instinto sexual permanece uma realidade objetiva da natureza.
4. O dever da sociedade é compreender, jamais perseguir.
Somente pela união entre razão, moral e patriotismo é que poderemos construir uma nação verdadeiramente justa — onde cada homem e cada mulher, independentemente de sua orientação, tenha o direito sagrado de ser respeitado como parte viva da grande família brasileira.
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