PARA MEUS LEITORES !!
Lei contra o ‘’cristianismo’’
Guerra de morte contra o vício: o vício é o cristianismo
Artigo Primeiro – Qualquer espécie de antinatureza é vício. O tipo de homem mais vicioso é o padre: ele ensina a antinatureza. Contra o padre não há razões: há cadeia.
Artigo Segundo – Qualquer tipo de colaboração a um ofício divino é um atentado contra a moral pública. Seremos mais ríspidos com protestantes que com católicos, e mais ríspidos com os protestantes liberais que com os ortodoxos. Quanto mais próximo se está da ciência, maior o crime de ser cristão. Conseqüentemente, o maior dos criminosos é filósofo.
Artigo Terceiro – O local amaldiçoado onde o cristianismo chocou seus ovos de basilisco deve ser demolido e transformado no lugar mais infame da Terra, constituirá motivo de pavor para a posteridade. Lá devem ser criadas cobras venenosas.
Artigo Quarto – Pregar a castidade é uma incitação pública à antinatureza. Qualquer desprezo à vida sexual, qualquer tentativa de maculá-la através do conceito de “impureza” é o maior pecado contra o Espírito Santo da Vida.
Artigo Quinto – Comer na mesma mesa que um padre é proibido: quem o fizer será excomungado da sociedade honesta. O padre é o nosso chandala – ele será proscrito, lhe deixaremos morrer de fome, jogá-lo-emos em qualquer espécie de deserto.
Artigo Sexto – A história “sagrada” será chamada pelo nome que merece: história maldita; as palavras “Deus”, “salvador”, “redentor”, “santo” serão usadas como insultos, como alcunhas para criminosos.
Artigo Sétimo – O resto nasce a partir daqui. "Pessoas para quem a vida cotidiana é muito vazia e monótona se tornam facilmente religiosas: isto é compreensível e perdoável, mas elas não tem o direito de exigir religiosidade daquelas para quem a vida não transcorre vazia e monótona." "Qualquer experiência religiosa é prejudicial ao homem."
“igrejas”: Máquinas de estuprar cérebros, almas e transformar vivos em cadáveres!
Como consequência, o templo, o sacerdócio e o sacrifício do Judaísmo cessaram com a vinda de Jesus Cristo. Cristo é o cumprimento e a realidade de tudo isso. No paganismo Greco-romano. Estes 3 elementos também estavam presentes: Os pagãos tiveram seus templos, seus sacerdotes e seus sacrifícios. Foram apenas os cristãos que descartaram todos estes elementos. Poder-se-ia dizer que o cristianismo foi a primeira religião sem templos. Na mente do cristão primitivo, era a pessoa que constituía o espaço sagrado, não a arquitetura. Os primeiros cristãos entendiam que eles mesmos — coletivamente — eram o templo de Deus e a casa de Deus. Notavelmente, em nenhuma parte do NT, encontramos os termos “igreja” (ekklesia), “templo”,ou “casa de Deus”, usados para referir-se a edifícios próprios. Ao ouvido do cristão do século I, descrever um edifício como ekklesia (igreja) seria como chamar uma mulher de arranha-céu! O uso inicial da palavra ekklesia (igreja) para referir-se a um lugar de reunião cristã ocorre no ano 190 d.C. por Clemente de Alexandria (150-215). Clemente foi a primeira pessoa a utilizar a frase “ir à igreja”, que era um pensamento alheio ao crente do século I. (Ninguém pode deslocar-se a um lugar que é ele mesmo! Ao longo do NT, ekklesia sempre se referiu a uma assembleia de pessoas, não a um lugar!). Isso despertou nesses hereges, a falta de integridade moral, social e ideológica, pois eles não têm temor a Deus e muito menos crer que Deus existe. Estão ali somente pela profissão de pastor explorando as pobres almas oprimidas pelo capitalismo, com ameaças de maldição baseadas em textos bíblicos do antigo testamento. Algumas dessas almas sofrem uma lavagem cerebral tão grande, que mesmo discernindo todas as falcatruas, explorações voluntárias de pobres crédulos, etc... Ainda continuam pelo status promovido pelo clero, pois logo de início, passam por uma alienação chamada de discipulado, que estupram seus cérebros com doutrinas heréticas de demônios, que o crente não pode isso... Não pode aquilo... E chega um momento em que ele só ver que o que não é pecado é estar dentro do templo, que em minha sincera opinião... É onde estar o maior número de pecados que um ser humano pode cometer. Constantino — Pai do Edifício da “igreja” A história de Constantino (285-337 d.C.) abre uma página tenebrosa na história da cristandade. Foi ele quem iniciou a construção dos edifícios eclesiásticos. A história é assombrosa. Quando Constantino entrou em cena, era favorável que os cristãos escapassem de sua condição de desprezo e de minoria. A tentação pela aceitação foi por demais forte para resistir e a bola de neve constantiniana começou a rolar. Em 312 d.C., Constantino tornou-se César do Império Ocidental. Em 324, ele tornou-se Imperador de todo Império Romano. Pouco tempo depois ele começou a ordenar a construção de edifícios de igreja. Ele fez isso para promover a popularidade e a aceitação da cristandade.
É importante entender a tática de Constantino — porque ele foi o útero que concebeu o edifício da igreja. O pensamento de Constantino era dominado pela superstição e pela magia pagã. Mesmo após tornar-se Imperador, ele permitiu às velhas instituições pagãs permanecerem como eram antes. Mesmo após sua conversão ao cristianismo, Constantino nunca abandonou sua adoração ao deus sol. Ele manteve a imagem do sol cunhada na moeda. Ele montou uma estátua do deus sol que sustentava sua própria imagem no Foro de Constantinopla (sua nova capital). Constantino também mandou construir uma estátua da deusa Cibele, (embora apresentada em postura de adoração cristã). (Historiadores continuam a debater se Constantino foi ou não um genuíno cristão. O fato de ter ordenado a execução de seu filho mais velho, seu sobrinho, e seu cunhado, não fortalece o expediente no que diz respeito à sua conversão. Mas não estamos aqui para levar avante esse tipo de discussão). Em 321 d.C., Constantino decretou o domingo como dia de descanso — um feriado legal. Parece que a intenção de Constantino era honrar ao deus Mitras, o Sol Invencível. (Constantino descreveu o domingo como “o dia do sol”). Confirmando sua afinidade com a adoração do sol, as escavações de São Pedro de Roma descobriram um mosaico de Cristo como o Sol Invencível. Praticamente até o dia de sua morte Constantino “agia como um sumo sacerdote pagão”. Na realidade ele detinha o título pagão de Pontifex Máximus, que significa o chefe dos sacerdotes pagãos! (No século XV este mesmo título chegou a ser o título honorífico do Papa Católico). Constantino usou decorações e rituais tanto pagãos como cristãos na dedicatória de sua nova capital, Constantinopla. Ele utilizou fórmulas de magia pagã para proteger as colheitas e sanar as enfermidades. Além disso, toda evidência histórica indica que Constantino era egomaníaco. Quando construiu a nova “Igreja dos Apóstolos”, ele erigiu monumentos aos doze Apóstolos, os quais ladeavam um único sepulcro central. Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas igrejas institucionais de nossos dias?
Caminho do discípulo
– Com isto concluo e pronuncio meu julgamento: eu condeno o cristianismo; lanço contra a igreja cristã a mais terrível acusação que um acusador já teve em sua boca. Para mim ela é a maior corrupção imaginável; busca perpetrar a última, a pior espécie de corrupção. A igreja cristã não deixou nada intocado pela sua depravação; transformou todo valor em indignidade, toda verdade em mentira e toda integridade em baixeza de alma. Que se atrevam a me falar sobre seus benefícios “humanitários”! Suas necessidades mais profundas a impedem de suprimir qualquer miséria; ela vive da miséria; criou a miséria para fazer-se imortal... Por exemplo, o verme do pecado: foi a igreja que enriqueceu a humanidade com esta desgraça! – A “igualdade das almas perante Deus” – essa fraude, esse pretexto para o rancor de todos espíritos baixos – essa idéia explosiva terminou por converter-se em revolução, idéia moderna e princípio de decadência de toda ordem social – isso é dinamite cristã... Os “humanitários” benefícios do cristianismo! Fazer da humanitas(1) uma autocontradição, uma arte da autopoluição, um desejo de mentir a todo custo, uma aversão e desprezo por todos instintos bons e honestos! Para mim são esses os “benefícios” do cristianismo! – O parasitismo como única prática da igreja; com seus ideais “sagrados” e anêmicos, sugando da vida todo o sangue, todo o amor, toda a esperança; o além como vontade de negação de toda a realidade; a cruz como símbolo representante da conspiração mais subterrânea que jamais existiu – contra a saúde, a beleza, o bem-estar, o intelecto, a bondade da alma – contra a própria vida...
Escreverei esta acusação eterna contra o cristianismo em todas as paredes, em toda parte onde houver paredes – tenho letras que até os cegos poderão ler... Denomino o cristianismo a grande maldição, a grande corrupção interior, o grande instinto de vingança, para o qual nenhum meio é suficientemente venenoso, secreto, subterrâneo ou baixo – chamo-lhe a imortal vergonha da humanidade...
E conta-se o tempo a partir do dies nefastus(2) em que essa fatalidade começou – o primeiro dia do cristianismo! – Por que não contá-lo a partir do seu último dia? – A partir de hoje? – Transmutação de todos os valores!...
1 – Caráter humano, sentimento humano.
2 – Dia nefasto.
Onde está o Sábio?
Este texto pertence aos homens mais raros. Talvez nenhum deles sequer esteja vivo. É possível que se encontrem entre aqueles que compreendeu a verdadeira sabedoria: como eu poderia misturar-me àqueles aos quais se presta ouvidos atualmente? – Somente os dias vindouros me pertencem. Alguns homens nascem póstumos.
As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido – conheço-as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas – e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação – nascida da força – para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas. E um desejo de economia em grande estilo – acumular sua força, seu entusiasmo... Auto-reverência, amor-próprio, absoluta liberdade para consigo...
Muito bem! Apenas esses são meus leitores, meus verdadeiros leitores, meus leitores predestinados: que importância tem o resto? – O resto é somente a humanidade. – É preciso tornar-se superior à humanidade em poder, em grandeza de alma – em desprezo.
Estamos convencidos de que o pior mal, tanto para a humanidade quanto para a verdade e o progresso, são as " igrejas". Poderia ser de outra forma? Pois não cabe as "igrejas". A tarefa de perverter as gerações mais novas e especialmente as mulheres. Não são elas que, através de seus dogmas, suas mentiras, sua estupidez e sua ignomínia tenta destruir o pensamento lógico e a ciência? Não são elas que ameaçam a dignidade do homem, pervertendo suas idéias sobre o que é bom e o que é justo? Não são elas que transformam os vivos em cadáveres ,despreza a liberdade e prega a eterna escravidão das massas em benefício dos tiranos e dos exploradores? Não são essas mesmas "igrejas" implacáveis que procuram perpetuar o reino das sombras, da ignorância, da pobresa e do crime? Se não quisermos que o progresso seja, em nosso século, um sonho mentiroso, devemos acabar com as "igrejas".
Fora o Papa do Brasil!
Fora Jorge Mario Bergoglio, colaboracionista da sanguinária
ditadura argentina!
Nenhum centavo do Tesouro Nacional para a Jornada Mundial
da Juventude Católica!
O Vaticano criou a “Jornada Mundial da Juventude”
como meio de propaganda do catolicismo decadente.
O Brasil foi mais uma vez o escolhido.
E por quê? Porque é considerado um dos países
que mais têm católicos, porque o governo se dispõe a
bancar os altos custos de sua peregrinação e porque se
usa vastamente a religião como instrumento político de
controle social.
Vem se travando uma disputa renhida entre o catolicismo e o protestantismo pelas “almas” dos brasileiros.
Os evangélicos têm avançado e construído um império
econômico. Volta e meia, exibem sua força com suas
jornadas massivas.
Não por acaso, os evangélicos passaram a ter grande
influência na política. O que foi monopólio da Igreja católica durante séculos, agora, tem de ser compartilhado
com os espertos e vorazes pastores.
A obtenção de canais de TV, de rádios e de uma
enorme bancada parlamentar, nos últimos tempos,
deu às inúmeras seitas evangélicas uma capacidade de
influenciar as camadas mais oprimidas que assustou o
Vaticano. Os protestantes não apenas atraem parcelas
de fieis de classe média. Espalharam-se entre os becos
dos bairros pobres e favelas.
Um crescente montante financeiro vem sendo movimentado pelos negócios religiosos. O comércio da
fé transformou os dízimos de milhões de adeptos em
uma montanha de ouro. A conversão da fé em moeda
é um dos milagres mais agraciados pelas igrejas. O
poderio financeiro lhes confere um lugar nas hostes
do Estado.
A Igreja católica continua sendo, no Brasil, a força
política hegemônica. Mas se ressente da ofensiva dos
evangélicos, que se mostraram capazes de pôr limites
às pretensões do Vaticano. Na educação, no assistencialismo, nos subsídios governamentais, nas isenções,
etc. - por onde as igrejas procuram se mostrar materialmente úteis -, há uma concorrência brutal.
Não se trata de um fenômeno circunscrito ao Brasil. Em toda a América Latina, a Igreja Católica e os
evangélicos puxam o “cabo de guerra”. Quanto mais se
mostrarem capazes de arregimentar as massas oprimidas, reprimidas, atrasadas e incultas, mais força têm na
política burguesa e no Estado. O fato de o Brasil ser o
maior país católico no continente pesa muito na balan-
ça latino-americana e, certamente, mundial.
Com a renúncia de Bento XVI, o novo papa, Francisco, se vestiu de renovador e de moralizador do Vaticano. Os escândalos de pedofilia foram contornados,
mas provocaram uma erosão política no Pontificado. O
fundamental continua oculto: as falcatruas nas contas
do Banco do Vaticano e as negociatas da Igreja, mundo
afora.
O papa Francisco é o “santo” argentino Jorge Mario
Bergoglio, denunciado de colaborador da ditadura militar - responsável por 30 mil mortos e desaparecidos,
pelos horrores da tortura e pelo sequestro de filhos de
militantes de esquerda. Por mais que o Vaticano e a
Igreja argentina tenham procurado livrar Bergoglio da
pecha de colaboracionista, não tem como se apagarem
os fatos.
Não há nada de incomum que um homem da Igreja
chegue à mais alta hierarquia do Pontificado tendo um
passado tão comprometido com a opressão. A Igreja
Católica, já na sua origem, no século IV se integrou ao
Estado. Serviu às guerras de expansão. As sanguinárias
Cruzadas deixaram marcas profundas entre os séculos
XI e XIII. Hoje, o papa Francisco vangloria a juventude submetida ao obscurantismo. Em 1212, milhares de
crianças e adolescentes foram recrutados para a guerra. A denominada “Cruzada das Crianças” acabou em
massacre dos combatentes imberbes.
Não é preciso de muitos outros exemplos. Lembremos apenas o longo período de terror da Santa Inquisição, que expressou a ortodoxia católica e a defesa do
monopólio religioso. O conflito resultou na Guerra dos
Trinta Anos (1618/1648), envolvendo a dinastia católica
dos Habsburgo da Áustria e os príncipes protestantes
alemães.
Como se vê, a religião integra o Estado e dele se serve para promover a opressão. Um dos segredos guardados pelo Vaticano é o quanto colaborou com o nazismo na 2ª Guerra Mundial.
O fundamento existencial da Igreja se assenta na defesa da propriedade privada dos meios de produção.
Por isso, se instituiu no final do Império Romano, se
consolidou no ventre do feudalismo e se adentrou ao
capitalismo. Não importa a variante das seitas religiosas, todas se ajustam à exploração do trabalho e ao domínio da burguesia.
A Igreja Católica, por sua fortaleza histórica, despontou como principal instrumento do imperialismo.
Mundialmente, está vinculada à grande burguesia. A
sua centralização no Estado do Vaticano lhe confere
meios de ação como essa da Jornada Mundial da Juventude.
O êxito da demonstração no Brasil ajudará o novo
papa em sua tarefa de deixar para trás os escândalos
de pedofilia, de obscurecer a corrupção no Vaticano e
de alimentar o obscurantismo religioso. Crescem as dificuldades das igrejas em conter o descrédito da juventude em suas falsificações. As condições de existência
da maioria estão em contradição com a ideologia burguesa de submissão.
A vinda do papa estava planejada para uma situação politicamente tranquila. Mas a eclosão das manifestações de junho a mudou rapidamente. O Rio de
Janeiro tem concentrado a enorme polarização social,
que percorre todo o País. A pobreza e a miséria do complexo de favelas contrastam com a riqueza e o luxo da
burguesia e da alta classe média.
É certo que isso não é de hoje. Mas também é certo
que cresceu enormemente o abismo que separa os explorados dos exploradores.
É nesse terreno e nessa circunstância de mobilização
e de repressão policial que o papa fará o proselitismo
da paz, da harmonia, do amor e do cântico à juventude. Não faltarão conselhos aos governantes para tratar
bem seu povo, escutar seus gemidos e derramar bálsamo sobre suas dores. O discurso contra o egoísmo foi
anunciado antecipadamente. Mas o novo papa estará
ali para manter a fonte da pobreza e da miséria – o capitalismo e a supérflua classe burguesa.
É sintomático que o Santo Padre precise de toda a
polícia do Rio de Janeiro, da Força de Segurança Nacional e das Forças Armadas para comandar a Jornada
Mundial da Juventude. A segurança do humilde Francisco contará com 15 mil agentes e custará aos cofres
públicos R$ 70 milhões.
A parafernália militar de terra, ar e mar que cobrirá
a Jornada Mundial da Juventude é uma demonstração
de apreço do governo Dilma Rousseff (PT) e do governador Sérgio Cabral (PMDB). Os demais partidos da
burguesia também acolhem o papa. Mas não deixam
de expressar suas preocupações eleitorais. Eis por que
o Vaticano decidiu ser comedido com os anfitriões e
não criar descontentamento nas fileiras da Oposição
burguesa.
A primeira viagem internacional do papa deve ser
coroada por uma multidão de ovelhas e por um aparato de guerra. Esse é o retrato do capitalismo e da Igreja
de nossos dias. Mas por mais que se exiba a multidão
abanando bandeirinhas e entoando “viva o papa”, a realidade que se manifesta é a das favelas, da miséria, da
fome, da criminalidade, das chacinas policiais, da falta
de hospitais, de escolas, de moradias e de transportes
coletivos.
O Partido Operário Revolucionário chama a juventude a não confiar um só fio de cabelo nas religiões.
Está mais do que confirmada a premissa de Marx e Engels de que “a religião é o ópio do povo”.
A juventude deve abraçar a luta pelas transforma-
ções socialistas, ao lado do proletariado. A propriedade
privada dos meios de produção deve ceder lugar à propriedade social, coletiva. A burguesia se tornou uma
classe parasitária e deve ser derrubada do poder pela
revolução proletária.
As igrejas se nutrem das divisões de classe, da
propriedade privada, da concentração de riqueza e
do atraso político e cultural das massas. Levantam-se
como um poderoso obstáculo à consciência socialista
da classe operária e da juventude oprimida.
A libertação ideológica dos explorados perante a
religião se dará no confronto entre revolução e contrarrevolução. Está aí por que a juventude tem de dirigir
suas energias e capacidades para a tarefa de construir o
partido da revolução socialista. Quanto mais abreviarmos essa tarefa, melhor condição teremos para combater a barbárie do capitalismo em sua fase imperialista
de desintegração.
Viva o socialismo! Viva a revolução proletária!
Fora o papa imperialista!
19 de julho de 2013
SÓCRATES RANDINELY DE LUCENA
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Guerra de morte contra o vício: o vício é o cristianismo
Artigo Primeiro – Qualquer espécie de antinatureza é vício. O tipo de homem mais vicioso é o padre: ele ensina a antinatureza. Contra o padre não há razões: há cadeia.
Artigo Segundo – Qualquer tipo de colaboração a um ofício divino é um atentado contra a moral pública. Seremos mais ríspidos com protestantes que com católicos, e mais ríspidos com os protestantes liberais que com os ortodoxos. Quanto mais próximo se está da ciência, maior o crime de ser cristão. Conseqüentemente, o maior dos criminosos é filósofo.
Artigo Terceiro – O local amaldiçoado onde o cristianismo chocou seus ovos de basilisco deve ser demolido e transformado no lugar mais infame da Terra, constituirá motivo de pavor para a posteridade. Lá devem ser criadas cobras venenosas.
Artigo Quarto – Pregar a castidade é uma incitação pública à antinatureza. Qualquer desprezo à vida sexual, qualquer tentativa de maculá-la através do conceito de “impureza” é o maior pecado contra o Espírito Santo da Vida.
Artigo Quinto – Comer na mesma mesa que um padre é proibido: quem o fizer será excomungado da sociedade honesta. O padre é o nosso chandala – ele será proscrito, lhe deixaremos morrer de fome, jogá-lo-emos em qualquer espécie de deserto.
Artigo Sexto – A história “sagrada” será chamada pelo nome que merece: história maldita; as palavras “Deus”, “salvador”, “redentor”, “santo” serão usadas como insultos, como alcunhas para criminosos.
Artigo Sétimo – O resto nasce a partir daqui. "Pessoas para quem a vida cotidiana é muito vazia e monótona se tornam facilmente religiosas: isto é compreensível e perdoável, mas elas não tem o direito de exigir religiosidade daquelas para quem a vida não transcorre vazia e monótona." "Qualquer experiência religiosa é prejudicial ao homem."
“igrejas”: Máquinas de estuprar cérebros, almas e transformar vivos em cadáveres!
Como consequência, o templo, o sacerdócio e o sacrifício do Judaísmo cessaram com a vinda de Jesus Cristo. Cristo é o cumprimento e a realidade de tudo isso. No paganismo Greco-romano. Estes 3 elementos também estavam presentes: Os pagãos tiveram seus templos, seus sacerdotes e seus sacrifícios. Foram apenas os cristãos que descartaram todos estes elementos. Poder-se-ia dizer que o cristianismo foi a primeira religião sem templos. Na mente do cristão primitivo, era a pessoa que constituía o espaço sagrado, não a arquitetura. Os primeiros cristãos entendiam que eles mesmos — coletivamente — eram o templo de Deus e a casa de Deus. Notavelmente, em nenhuma parte do NT, encontramos os termos “igreja” (ekklesia), “templo”,ou “casa de Deus”, usados para referir-se a edifícios próprios. Ao ouvido do cristão do século I, descrever um edifício como ekklesia (igreja) seria como chamar uma mulher de arranha-céu! O uso inicial da palavra ekklesia (igreja) para referir-se a um lugar de reunião cristã ocorre no ano 190 d.C. por Clemente de Alexandria (150-215). Clemente foi a primeira pessoa a utilizar a frase “ir à igreja”, que era um pensamento alheio ao crente do século I. (Ninguém pode deslocar-se a um lugar que é ele mesmo! Ao longo do NT, ekklesia sempre se referiu a uma assembleia de pessoas, não a um lugar!). Isso despertou nesses hereges, a falta de integridade moral, social e ideológica, pois eles não têm temor a Deus e muito menos crer que Deus existe. Estão ali somente pela profissão de pastor explorando as pobres almas oprimidas pelo capitalismo, com ameaças de maldição baseadas em textos bíblicos do antigo testamento. Algumas dessas almas sofrem uma lavagem cerebral tão grande, que mesmo discernindo todas as falcatruas, explorações voluntárias de pobres crédulos, etc... Ainda continuam pelo status promovido pelo clero, pois logo de início, passam por uma alienação chamada de discipulado, que estupram seus cérebros com doutrinas heréticas de demônios, que o crente não pode isso... Não pode aquilo... E chega um momento em que ele só ver que o que não é pecado é estar dentro do templo, que em minha sincera opinião... É onde estar o maior número de pecados que um ser humano pode cometer. Constantino — Pai do Edifício da “igreja” A história de Constantino (285-337 d.C.) abre uma página tenebrosa na história da cristandade. Foi ele quem iniciou a construção dos edifícios eclesiásticos. A história é assombrosa. Quando Constantino entrou em cena, era favorável que os cristãos escapassem de sua condição de desprezo e de minoria. A tentação pela aceitação foi por demais forte para resistir e a bola de neve constantiniana começou a rolar. Em 312 d.C., Constantino tornou-se César do Império Ocidental. Em 324, ele tornou-se Imperador de todo Império Romano. Pouco tempo depois ele começou a ordenar a construção de edifícios de igreja. Ele fez isso para promover a popularidade e a aceitação da cristandade.
É importante entender a tática de Constantino — porque ele foi o útero que concebeu o edifício da igreja. O pensamento de Constantino era dominado pela superstição e pela magia pagã. Mesmo após tornar-se Imperador, ele permitiu às velhas instituições pagãs permanecerem como eram antes. Mesmo após sua conversão ao cristianismo, Constantino nunca abandonou sua adoração ao deus sol. Ele manteve a imagem do sol cunhada na moeda. Ele montou uma estátua do deus sol que sustentava sua própria imagem no Foro de Constantinopla (sua nova capital). Constantino também mandou construir uma estátua da deusa Cibele, (embora apresentada em postura de adoração cristã). (Historiadores continuam a debater se Constantino foi ou não um genuíno cristão. O fato de ter ordenado a execução de seu filho mais velho, seu sobrinho, e seu cunhado, não fortalece o expediente no que diz respeito à sua conversão. Mas não estamos aqui para levar avante esse tipo de discussão). Em 321 d.C., Constantino decretou o domingo como dia de descanso — um feriado legal. Parece que a intenção de Constantino era honrar ao deus Mitras, o Sol Invencível. (Constantino descreveu o domingo como “o dia do sol”). Confirmando sua afinidade com a adoração do sol, as escavações de São Pedro de Roma descobriram um mosaico de Cristo como o Sol Invencível. Praticamente até o dia de sua morte Constantino “agia como um sumo sacerdote pagão”. Na realidade ele detinha o título pagão de Pontifex Máximus, que significa o chefe dos sacerdotes pagãos! (No século XV este mesmo título chegou a ser o título honorífico do Papa Católico). Constantino usou decorações e rituais tanto pagãos como cristãos na dedicatória de sua nova capital, Constantinopla. Ele utilizou fórmulas de magia pagã para proteger as colheitas e sanar as enfermidades. Além disso, toda evidência histórica indica que Constantino era egomaníaco. Quando construiu a nova “Igreja dos Apóstolos”, ele erigiu monumentos aos doze Apóstolos, os quais ladeavam um único sepulcro central. Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas igrejas institucionais de nossos dias?
Caminho do discípulo
– Com isto concluo e pronuncio meu julgamento: eu condeno o cristianismo; lanço contra a igreja cristã a mais terrível acusação que um acusador já teve em sua boca. Para mim ela é a maior corrupção imaginável; busca perpetrar a última, a pior espécie de corrupção. A igreja cristã não deixou nada intocado pela sua depravação; transformou todo valor em indignidade, toda verdade em mentira e toda integridade em baixeza de alma. Que se atrevam a me falar sobre seus benefícios “humanitários”! Suas necessidades mais profundas a impedem de suprimir qualquer miséria; ela vive da miséria; criou a miséria para fazer-se imortal... Por exemplo, o verme do pecado: foi a igreja que enriqueceu a humanidade com esta desgraça! – A “igualdade das almas perante Deus” – essa fraude, esse pretexto para o rancor de todos espíritos baixos – essa idéia explosiva terminou por converter-se em revolução, idéia moderna e princípio de decadência de toda ordem social – isso é dinamite cristã... Os “humanitários” benefícios do cristianismo! Fazer da humanitas(1) uma autocontradição, uma arte da autopoluição, um desejo de mentir a todo custo, uma aversão e desprezo por todos instintos bons e honestos! Para mim são esses os “benefícios” do cristianismo! – O parasitismo como única prática da igreja; com seus ideais “sagrados” e anêmicos, sugando da vida todo o sangue, todo o amor, toda a esperança; o além como vontade de negação de toda a realidade; a cruz como símbolo representante da conspiração mais subterrânea que jamais existiu – contra a saúde, a beleza, o bem-estar, o intelecto, a bondade da alma – contra a própria vida...
Escreverei esta acusação eterna contra o cristianismo em todas as paredes, em toda parte onde houver paredes – tenho letras que até os cegos poderão ler... Denomino o cristianismo a grande maldição, a grande corrupção interior, o grande instinto de vingança, para o qual nenhum meio é suficientemente venenoso, secreto, subterrâneo ou baixo – chamo-lhe a imortal vergonha da humanidade...
E conta-se o tempo a partir do dies nefastus(2) em que essa fatalidade começou – o primeiro dia do cristianismo! – Por que não contá-lo a partir do seu último dia? – A partir de hoje? – Transmutação de todos os valores!...
1 – Caráter humano, sentimento humano.
2 – Dia nefasto.
Onde está o Sábio?
Este texto pertence aos homens mais raros. Talvez nenhum deles sequer esteja vivo. É possível que se encontrem entre aqueles que compreendeu a verdadeira sabedoria: como eu poderia misturar-me àqueles aos quais se presta ouvidos atualmente? – Somente os dias vindouros me pertencem. Alguns homens nascem póstumos.
As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido – conheço-as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas – e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação – nascida da força – para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas. E um desejo de economia em grande estilo – acumular sua força, seu entusiasmo... Auto-reverência, amor-próprio, absoluta liberdade para consigo...
Muito bem! Apenas esses são meus leitores, meus verdadeiros leitores, meus leitores predestinados: que importância tem o resto? – O resto é somente a humanidade. – É preciso tornar-se superior à humanidade em poder, em grandeza de alma – em desprezo.
Estamos convencidos de que o pior mal, tanto para a humanidade quanto para a verdade e o progresso, são as " igrejas". Poderia ser de outra forma? Pois não cabe as "igrejas". A tarefa de perverter as gerações mais novas e especialmente as mulheres. Não são elas que, através de seus dogmas, suas mentiras, sua estupidez e sua ignomínia tenta destruir o pensamento lógico e a ciência? Não são elas que ameaçam a dignidade do homem, pervertendo suas idéias sobre o que é bom e o que é justo? Não são elas que transformam os vivos em cadáveres ,despreza a liberdade e prega a eterna escravidão das massas em benefício dos tiranos e dos exploradores? Não são essas mesmas "igrejas" implacáveis que procuram perpetuar o reino das sombras, da ignorância, da pobresa e do crime? Se não quisermos que o progresso seja, em nosso século, um sonho mentiroso, devemos acabar com as "igrejas".
Fora o Papa do Brasil!
Fora Jorge Mario Bergoglio, colaboracionista da sanguinária
ditadura argentina!
Nenhum centavo do Tesouro Nacional para a Jornada Mundial
da Juventude Católica!
O Vaticano criou a “Jornada Mundial da Juventude”
como meio de propaganda do catolicismo decadente.
O Brasil foi mais uma vez o escolhido.
E por quê? Porque é considerado um dos países
que mais têm católicos, porque o governo se dispõe a
bancar os altos custos de sua peregrinação e porque se
usa vastamente a religião como instrumento político de
controle social.
Vem se travando uma disputa renhida entre o catolicismo e o protestantismo pelas “almas” dos brasileiros.
Os evangélicos têm avançado e construído um império
econômico. Volta e meia, exibem sua força com suas
jornadas massivas.
Não por acaso, os evangélicos passaram a ter grande
influência na política. O que foi monopólio da Igreja católica durante séculos, agora, tem de ser compartilhado
com os espertos e vorazes pastores.
A obtenção de canais de TV, de rádios e de uma
enorme bancada parlamentar, nos últimos tempos,
deu às inúmeras seitas evangélicas uma capacidade de
influenciar as camadas mais oprimidas que assustou o
Vaticano. Os protestantes não apenas atraem parcelas
de fieis de classe média. Espalharam-se entre os becos
dos bairros pobres e favelas.
Um crescente montante financeiro vem sendo movimentado pelos negócios religiosos. O comércio da
fé transformou os dízimos de milhões de adeptos em
uma montanha de ouro. A conversão da fé em moeda
é um dos milagres mais agraciados pelas igrejas. O
poderio financeiro lhes confere um lugar nas hostes
do Estado.
A Igreja católica continua sendo, no Brasil, a força
política hegemônica. Mas se ressente da ofensiva dos
evangélicos, que se mostraram capazes de pôr limites
às pretensões do Vaticano. Na educação, no assistencialismo, nos subsídios governamentais, nas isenções,
etc. - por onde as igrejas procuram se mostrar materialmente úteis -, há uma concorrência brutal.
Não se trata de um fenômeno circunscrito ao Brasil. Em toda a América Latina, a Igreja Católica e os
evangélicos puxam o “cabo de guerra”. Quanto mais se
mostrarem capazes de arregimentar as massas oprimidas, reprimidas, atrasadas e incultas, mais força têm na
política burguesa e no Estado. O fato de o Brasil ser o
maior país católico no continente pesa muito na balan-
ça latino-americana e, certamente, mundial.
Com a renúncia de Bento XVI, o novo papa, Francisco, se vestiu de renovador e de moralizador do Vaticano. Os escândalos de pedofilia foram contornados,
mas provocaram uma erosão política no Pontificado. O
fundamental continua oculto: as falcatruas nas contas
do Banco do Vaticano e as negociatas da Igreja, mundo
afora.
O papa Francisco é o “santo” argentino Jorge Mario
Bergoglio, denunciado de colaborador da ditadura militar - responsável por 30 mil mortos e desaparecidos,
pelos horrores da tortura e pelo sequestro de filhos de
militantes de esquerda. Por mais que o Vaticano e a
Igreja argentina tenham procurado livrar Bergoglio da
pecha de colaboracionista, não tem como se apagarem
os fatos.
Não há nada de incomum que um homem da Igreja
chegue à mais alta hierarquia do Pontificado tendo um
passado tão comprometido com a opressão. A Igreja
Católica, já na sua origem, no século IV se integrou ao
Estado. Serviu às guerras de expansão. As sanguinárias
Cruzadas deixaram marcas profundas entre os séculos
XI e XIII. Hoje, o papa Francisco vangloria a juventude submetida ao obscurantismo. Em 1212, milhares de
crianças e adolescentes foram recrutados para a guerra. A denominada “Cruzada das Crianças” acabou em
massacre dos combatentes imberbes.
Não é preciso de muitos outros exemplos. Lembremos apenas o longo período de terror da Santa Inquisição, que expressou a ortodoxia católica e a defesa do
monopólio religioso. O conflito resultou na Guerra dos
Trinta Anos (1618/1648), envolvendo a dinastia católica
dos Habsburgo da Áustria e os príncipes protestantes
alemães.
Como se vê, a religião integra o Estado e dele se serve para promover a opressão. Um dos segredos guardados pelo Vaticano é o quanto colaborou com o nazismo na 2ª Guerra Mundial.
O fundamento existencial da Igreja se assenta na defesa da propriedade privada dos meios de produção.
Por isso, se instituiu no final do Império Romano, se
consolidou no ventre do feudalismo e se adentrou ao
capitalismo. Não importa a variante das seitas religiosas, todas se ajustam à exploração do trabalho e ao domínio da burguesia.
A Igreja Católica, por sua fortaleza histórica, despontou como principal instrumento do imperialismo.
Mundialmente, está vinculada à grande burguesia. A
sua centralização no Estado do Vaticano lhe confere
meios de ação como essa da Jornada Mundial da Juventude.
O êxito da demonstração no Brasil ajudará o novo
papa em sua tarefa de deixar para trás os escândalos
de pedofilia, de obscurecer a corrupção no Vaticano e
de alimentar o obscurantismo religioso. Crescem as dificuldades das igrejas em conter o descrédito da juventude em suas falsificações. As condições de existência
da maioria estão em contradição com a ideologia burguesa de submissão.
A vinda do papa estava planejada para uma situação politicamente tranquila. Mas a eclosão das manifestações de junho a mudou rapidamente. O Rio de
Janeiro tem concentrado a enorme polarização social,
que percorre todo o País. A pobreza e a miséria do complexo de favelas contrastam com a riqueza e o luxo da
burguesia e da alta classe média.
É certo que isso não é de hoje. Mas também é certo
que cresceu enormemente o abismo que separa os explorados dos exploradores.
É nesse terreno e nessa circunstância de mobilização
e de repressão policial que o papa fará o proselitismo
da paz, da harmonia, do amor e do cântico à juventude. Não faltarão conselhos aos governantes para tratar
bem seu povo, escutar seus gemidos e derramar bálsamo sobre suas dores. O discurso contra o egoísmo foi
anunciado antecipadamente. Mas o novo papa estará
ali para manter a fonte da pobreza e da miséria – o capitalismo e a supérflua classe burguesa.
É sintomático que o Santo Padre precise de toda a
polícia do Rio de Janeiro, da Força de Segurança Nacional e das Forças Armadas para comandar a Jornada
Mundial da Juventude. A segurança do humilde Francisco contará com 15 mil agentes e custará aos cofres
públicos R$ 70 milhões.
A parafernália militar de terra, ar e mar que cobrirá
a Jornada Mundial da Juventude é uma demonstração
de apreço do governo Dilma Rousseff (PT) e do governador Sérgio Cabral (PMDB). Os demais partidos da
burguesia também acolhem o papa. Mas não deixam
de expressar suas preocupações eleitorais. Eis por que
o Vaticano decidiu ser comedido com os anfitriões e
não criar descontentamento nas fileiras da Oposição
burguesa.
A primeira viagem internacional do papa deve ser
coroada por uma multidão de ovelhas e por um aparato de guerra. Esse é o retrato do capitalismo e da Igreja
de nossos dias. Mas por mais que se exiba a multidão
abanando bandeirinhas e entoando “viva o papa”, a realidade que se manifesta é a das favelas, da miséria, da
fome, da criminalidade, das chacinas policiais, da falta
de hospitais, de escolas, de moradias e de transportes
coletivos.
O Partido Operário Revolucionário chama a juventude a não confiar um só fio de cabelo nas religiões.
Está mais do que confirmada a premissa de Marx e Engels de que “a religião é o ópio do povo”.
A juventude deve abraçar a luta pelas transforma-
ções socialistas, ao lado do proletariado. A propriedade
privada dos meios de produção deve ceder lugar à propriedade social, coletiva. A burguesia se tornou uma
classe parasitária e deve ser derrubada do poder pela
revolução proletária.
As igrejas se nutrem das divisões de classe, da
propriedade privada, da concentração de riqueza e
do atraso político e cultural das massas. Levantam-se
como um poderoso obstáculo à consciência socialista
da classe operária e da juventude oprimida.
A libertação ideológica dos explorados perante a
religião se dará no confronto entre revolução e contrarrevolução. Está aí por que a juventude tem de dirigir
suas energias e capacidades para a tarefa de construir o
partido da revolução socialista. Quanto mais abreviarmos essa tarefa, melhor condição teremos para combater a barbárie do capitalismo em sua fase imperialista
de desintegração.
Viva o socialismo! Viva a revolução proletária!
Fora o papa imperialista!
19 de julho de 2013
SÓCRATES RANDINELY DE LUCENA
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