“igrejas”: Máquinas de secar almas, estuprar cérebros, e alienar as massas!
A
imagem do pastor hoje é totalmente diferente da imagem de pastoreio bíblico,
pois em momento algum a Palavra mostra o pastor exercendo uma liderança
despótica sobre os irmãos, que é o que vemos em nossos dias. Basta entrar em
qualquer templo religioso em Mossoró ou em qualquer lugar do Brasil e do Mundo,
que eu e você veremos um vestígio do império greco-romano cristianizado. Como
disse na edição anterior, foi o imperador Constantino quem criou o
cristianismo-religioso de nossos dias, e com isso, toda a visão de liderança
cristã foi perdendo sua essência através dos séculos com incrementos de
administração de empresas e psicologia, psiquiatria métodos e estratégias de
marketing.
De Mileto, Paulo mandou chamar
os ANCIÃOS da igreja de Éfeso. Quando chegaram, ele lhes disse:
"Vocês sabem como vivi todo
o tempo em que estive com vocês, desde o
primeiro dia em que cheguei à província da Ásia. Servi ao Senhor com
toda a humildade e com lágrimas, sendo severamente provado pelas conspirações
dos judeus... Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o
Espírito Santo os colocou como BISPOS, para PASTOREAREM A IGREJA DE DEUS, que
ele comprou com o Seu próprio sangue. Sei que, depois da minha partida, lobos
ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. (Atos 20:17, 28,
29).
Rogo aos ANCIÃOS que estão entre
vocês, eu ancião tanto quanto eles, e testemunha dos padecimentos de Cristo,
que sou também participante da glória que será revelada: APASCENTAI O REBANHO
DE DEUS que está entre vocês, CUIDANDO dele, não por força, mas
voluntariamente; não por ganho desonesto, mas com desejo de servir; não ajam
como dominadores DOS QUE LHES FORAM CONFIADOS, mas como exemplo para o
rebanho. Quando se manifestar o SUPREMO PASTOR, vocês receberão a imperecível
coroa da glória. (1 Pedro 5:1-4).
A
razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em ordem o que ainda
faltava e constituísse ANCIÃOS em cada cidade, como eu o instruí. É preciso que
o ANCIÃO seja irrepreensível, marido de uma só mulher, e tenha filhos crentes
que não sejam acusados de libertinagem ou de insubmissão. Por ser encarregado
da obra de Deus, é necessário que o BISPO seja irrepreensível: não orgulhoso, não
briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por ganho desonesto.
(Tito 1:5-7).
Os anciãos da igreja primitiva eram
simples irmãos, geralmente homens de idade madura. Também eram chamados de
"bispos" (supervisores), um termo que descreve sua função em
supervisionar dos assuntos da igreja. Além disso, eram chamados de
"pastores", porque eles eram responsáveis para corrigir, ensinar,
instruir e guardar o rebanho dos predadores espirituais. (Enquanto todos os
anciãos eram "aptos para ensinar" e possuíam o dom de pastorear, nem
todos os que pastoreavam e ensinavam ao rebanho eram anciãos - Tito 2:3, 4; 2
Timóteo 2:2, 24; Hebreus 5:12.).
Portanto, segundo o Novo Testamento, os
anciãos eram bispos (supervisores) e pastores. O termo ‘ancião’ se refere a seu
caráter, o termo ‘bispo’ se refere a sua função, e o termo ‘pastor’ se refere a seu dom.
Sua responsabilidade principal era
supervisionar a comunidade de crentes.
No Novo Testamento todos os anciãos
estavam em pé de igualdade. Ainda que alguns, não cabe dúvida, fossem
espiritualmente mais maduros do que outros, não tinha nenhuma estrutura
hierárquica entre eles.
Uma cuidadosa leitura do livro de
Atos mostrará que, com frequência, Deus usava diferentes líderes da igreja como
vozes temporárias para ocasiões específicas, nenhum líder ocupava um
permanente ofício de supremacia sobre os demais. Dito de outra maneira, a igreja
primitiva não escolhia um homem dentre o colégio de anciãos para elevá-lo a uma
posição superior de autoridade.
Consequentemente, ofícios modernos tais
como ‘pastor decano’, ‘ancião principal’ e ‘pastor principal’ simplesmente não
existiam na igreja primitiva.
Neste
aspecto, o sistema popular de pastor único de nossos dias, era totalmente
estranho para a igreja neotestamentária.
Em nenhuma parte do Novo Testamento
encontramos algum ancião convertido à posição de super apóstolo e investido com
uma autoridade governamental e administrativa suprema sobre o rebanho e acima
dos outros anciãos. Este grau de autoridade estava reservado apenas para uma
pessoa, o próprio Senhor Jesus. Ele, e apenas Ele, era a Cabeça exclusiva da
igreja. Apenas o Senhor tinha a posição suprema de Comandante em Chefe em cada
assembleia local — não meramente em forma retórica, mas na realidade!
Então, com
tudo isso, pode existir alguma verdade nas igrejas institucionais de nossos
dias?
Ao longo dos documentos
neotestamentários há um profundo desprezo à liderança. Por exemplo, as
epístolas que Paulo escreveu às igrejas nunca são dirigidas aos líderes das
igrejas, mas às próprias igrejas (note-se que em Filipenses 1:1 a liderança é
mencionada apenas fugazmente, e só depois de dirigir-se à igreja). Esta omissão
é muito significativa, porque desafia vigorosamente a noção evangélica popular
do pastor, a qual está totalmente em contradição com o ensino bíblico.
O pastor é tão
predominante nas mentes da maioria dos cristãos que, na realidade, ele é mais bem conhecido, mais
louvado, mas mais confiado do que o próprio Jesus Cristo! Remova o pastor e o
moderno cristianismo entra em colapso. Remova o pastor e cada igreja
protestante virtualmente entrará em pânico. Remova o pastor e o protestantismo
como o conhecemos morre. O pastor é o ponto focal dominante, a base e a peça
central da moderna igreja. Ele incorpora o cristianismo protestante. Mas há
aqui uma profunda ironia. Não há um só versículo em todo NT que apoie a
existência do moderno pastor dos nossos dias! Ele simplesmente nunca existiu na
igreja primitiva. (pág.173-174).
Os pastores
profissionais como veem hoje, que é também denominado de pastores de gabinete,
é um terrível mercenário, pois ele sabe melhor do que ninguém, as condições
financeiras dos pobres crédulos, e mesmo assim, continua a explorar os coitados
com dízimos e ofertas, e o pior... Usando textos bíblicos contendo maldições
para os infiéis. Imagina uma coisa dessas na cabecinha mística do brasileiro?
Sabemos que o povo brasileiro é de natureza mística, e qualquer espertalhão que
vier de fora com milagres na cabeça e principalmente na bagagem, consegue
levantar enormes quantias em dinheiro para manter seus impérios gospels.
Considero-o um tirano, pois mesmo sabendo da situação da pobre alma associada
ao clubinho, quer grana a qualquer custo.
mas agora eu quero
apenas que a justiça de Deus seja feita sobre esses hereges, e creio que juízo
de Deus está vindo a cavalo sobre eles. Também quero mostrar ao mundo a verdade
que está por trás dessas máscaras de “justiça e piedade”. Quero desmascarar um
por um, e deixar que as pobres almas oprimidas façam o seu julgamento racional.
zombando dos coitados que
religiosamente, todos os domingos deixam suas ofertas, poucas ou muitas, sobre
o gazofilácio, achando assim que esta fazendo a vontade de Deus e o pior,
pensando que está barganhando sua salvação e santidade com isso.
Mas eu não
culpo as pessoas que fazem isso não! Culpo os hereges que ensinam, por que são
os ensinamentos deles que mantêm a empresa gospel funcionando.
Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas
igrejas institucionais de nossos dias?
O
seminário, que é o local onde tudo começa, onde os mercenários da fé são
treinados, possui uma política exploradora bastante tirana, pois sabem que o
correto é ensinar a palavra bíblica de forma perfeita e infalível, mas preferem
ir à direção contrária, tudo por causa do nome que essa instituição poderá
fazer. Imagine só, se desses seminários iniciantes sai um pastor que consiga
alienar 20.000 pessoas e coloca-las dentro de uma prisão chamada de templo,
explorando-as mensalmente, fazendo assim surgir uma receita de 50.000 mensais
no mínimo! Suponho que teria tantas brigas e se possível, até mesmo morte para
alguém querer assumir uma catedral dessas e terminar a vida no luxo e nas
regalias que somente o alto clero pode ter à custa dos pobres crédulos.
Certamente nos semestres seguintes ou anos seguintes após essa façanha, iria
formar filas intermináveis para matriculas nesse seminário.
Antes de entrar na questão do seminário propriamente dita,
vamos mais ainda às origens, ou seja, a EBD, que é onde a cobaia escuta também
geralmente pela primeira vez a palavra seminário.
Ao longo da história da “Igreja”
houve quatro etapas da educação teológica. A saber: Episcopal, Monástica,
Escolástica e Pastoral. Vamos examinar cada uma brevemente.
Episcopal. A teologia da idade
patrística (entre os séculos III e V) foi chamada “episcopal” pelo fato das
lideranças teológicas serem bispos. Esta teologia foi marcada pelo treinamento
dos bispos e sacerdotes, e versava sobre como cumprir os vários rituais e
liturgias da “igreja”.
Monástica. A fase monástica da
educação teológica foi vinculada à vida ascética e mística. Era ensinada por
monges que viviam em comunidades monásticas e mais tarde em escolas
universitárias. As escolas monásticas
foram fundadas no século III. Tais escolas enviaram missionários a territórios
inexplorados depois do século IV. Durante esta etapa, os padres eclesiásticos
orientais estavam mergulhados no pensamento platônico. Eles apoiavam a idéia
equivocada de que Platão e Aristóteles foram mestres escolásticos para levar os
homens a Cristo. O fato dos padres do oriente confiarem tanto nestes filósofos
pagãos diluiu severamente a fé cristã. Eles não pretendiam desviar o povo. Isso
sucedeu pela simples aceitação de uma corrente contaminada. Na medida em que
muitos dos padres eclesiásticos foram filósofos e oradores pagãos antes de suas
conversões, a fé cristã prontamente começou a assumir uma inclinação
filosófica. Justino Mártir (100-165), um dos professores mais influentes do
século II, “vestia-se com uma batina de filósofo”. Ele acreditava que a
filosofia era a revelação de Deus aos gregos. Ele defendia que Sócrates, Platão
e outros foram para os gentios o que Moisés foi para os judeus.
Depois do ano 200 d.C. a Alexandria chegou a ser a capital
intelectual do mundo cristão, da mesma forma que fora para os gregos. Foi lá
que se formou uma escola no ano 180. Ela
era equivalente a uma universidade teológica.
Em Alexandria temos o berço do estudo institucional da
doutrina cristã. Origen (185-254), um dos
primeiros professores, foi profundamente influenciado pela filosofia
pagã. Ele foi o primeiro a organizar os
principais conceitos teológicos na teologia sistemática. Sobre este período
Will Durant observou: “A brecha entre filosofia e religião deixou de
existir, e por mil anos a razão consentiu submeter-se à teologia”. Edwin Hatch traduz este pensamento dizendo, “Um
século e meio depois que o cristianismo e a filosofia se amalgamaram, as ideias
e os métodos da filosofia exerceram tal impacto sobre o cristianismo que este
acabou em grande parte engolido, tornando-se mais uma filosofia do que uma
religião”.
Depois dos dias de Origen, em meados do século III, as
escolas cristãs desapareceram. A educação teológica voltou à forma “episcopal”.
Os bispos eram treinados pelo contato pessoal com outros bispos.
A base do ensino clerical durante este tempo foi o estudo de
Gregório Magno (540-604): A teologia pastoral. Gregório ensinou aos bispos como
serem bons pastores. Em meados do século
VIII foram fundadas as escolas para bispos. No século X as catedrais começaram
a patrocinar suas próprias escolas.
Escolástica. A
terceira etapa da educação teológica deve muito à cultura universitária. Pelo
ano 1200, alguns ambientes de catequese cristã viraram universidades. A
Universidade de Bolonha na Itália foi a primeira a surgir. A Universidade de
Paris foi à segunda, depois veio Oxford.
Naquele tempo a Universidade de Paris chegou a ser o centro filosófico e
teológico do mundo. (Mais adiante, esta
chegou a ser a semente do futuro seminário protestante). A educação superior era âmbito do clero. O erudito era visto como guardião da
sabedoria. A universidade moderna surgiu porque os bispos necessitavam de um
lugar para prover treinamento clerical. A teologia era considerada a “Rainha
das Ciências” na Universidade. No
período entre 1250 até 1500 foram fundadas 71 universidades na Europa.
Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas
igrejas institucionais de nossos dias?
A teologia moderna exercitou-se nas abstrações
da filosofia grega. A academia
universitária adotou o modelo do pensamento aristotélico, dirigido ao
conhecimento e à lógica racional. O instinto dominante da teologia escolástica
tendia para a assimilação e a comunicação do conhecimento. (É por isso que o
pensamento ocidental sempre foi aficcionado pela formulação de credos,
declarações doutrinais e outras abstrações insossas). Um dos professores que
mais influíram no formato atual da teologia foi Pedro Abelardo (1079- 1142).
Abelardo foi o responsável, em parte, por dar-nos a “moderna teologia”. Seu
ensino pôs a mesa e preparou o menu para filósofos escolásticos como Tomás de
Aquino (1225-1274). Graças a Abelardo a
escola de Paris virou modelo para as demais universidades. Abelardo aplicou a lógica aristotélica da
verdade revelada. Ele também deu à
palavra teologia o significado que tem hoje. (Antes dele, esta palavra
era utilizada apenas para descrever crenças pagãs). Seguindo a norma de Aristóteles, Abelardo
dominou a arte filosófica da “dialética” — a disputa lógica da verdade. Ele
aplicou esta arte às Escrituras. A educação teológica cristã nunca se recuperou
da influência de Abelardo. Atenas ainda corre em suas veias. Aristóteles,
Abelardo e Aquino acreditavam que a razão era a ponte para a verdade divina.
Desde suas origens, a educação universitária ocidental envolveu a fusão de
elementos cristãos e pagãos. Martinho
Lutero estava certo quando disse, “A Universidade não é outra coisa senão
um local de treinamento da juventude para a glória grega”. Embora próprio do Lutero fosse um
universitário, sua crítica dirigia-se ao ensino da lógica Aristotélica na
Universidade.
Seminarista. A teologia seminarista saiu da teologia
“escolástica” ensinada nas universidades. Como vimos, esta teologia se baseava
no sistema filosófico de Aristóteles. A teologia do seminário dedicava-se à
formação de ministros profissionais. Sua meta era produzir especialistas
religiosos treinados no seminário. Lá ensinavam teologia — não a do primitivo
bispo, monge, ou professor — mas a do ministro profissionalmente
“qualificado”. Esta é a teologia que predomina no moderno seminário. A
moderna teologia é, portanto, uma combinação do pensamento cristão com a
filosofia pagã.
Todo pastor sabe que
não tem o tempo integral do pobre crédulo manipulado, e sabe que outras
influências ele poderá receber longe de seu jugo de servidão, e pensando nisso,
ele exalta muito a EBD, e também a sua profissão de pastor, que na verdade ele
não quer que ninguém no templo seja, mas coloca uma falsa esperança em seus
pobres e crédulos corações, que essa é uma excelente profissão.
Por isso que o pastor quase
enlouquece se não tiver um carro ou qualquer que seja um transporte, que
elevará seu status espiritual e social perante o grupinho manipulado. Conheço
pastores que disse a mim, que se ele não estivesse com um carrão, às pessoas
não ficariam em sua “igreja”, pois não estaria vendo as bênçãos materiais do
“deus” deles em ação, e com isso, prejudicaria seu “trabalho mi$$ionário”,
e com certeza, Jesus iria cobrar isso dele na eternidade. Agora você prezado
leitor, sabe o porquê que quase todo pastor possui carro, mas outra parcela é
mesmo para curtir muito a vida à custa da grana dos crédulos que mensalmente e
regularmente pagam o imposto da alma.
Na EBD, eles são
influenciados a obedecerem cegamente seus líderes, e até mesmo idolatrar,
passando para o povo, um ar de intelectualidade teológica, que não existe, pois
sei muito bem que muitos desses mercenários sequer ler a Bíblia, e sim livros
de auto-ajuda e devocionais pentecostais e teologia da prosperidade. Eu vi
vários desses tipos de literatura gospel na mesa de alguns pastores da cidade,
em seus gabinetes pastorais que mais parecem um escritório de contabilidade. Eu
queria que o povo um dia pudesse ver o que acontece em reuniões clericais
nesses gabinetes, e com certeza eles ficariam horrorizados com tamanha
canalhice gospel, mas um dia a máscara vai cair, pois todo império cai, e o
atual sistema gospel está enfraquecido e se depender de mim, darei o golpe de
misericórdia.
O
jogo é como uma empresa, onde o “babão” geralmente informa os passos[1] do
novo funcionário. Depois, induz o coitado, que se for de muita grana é tratado
como um rei, e imediatamente o mercenário local manipula os outros sustentadores
de parasitas a socializá-lo, pois quem se mete em um ambiente desses com
certeza esta muito carente de socialização.
Geralmente
apresentam ao neófito, uma revistinha ou estudo devidamente preparado com
versículos fora de contexto, e o pior, com frases de auto-ajuda e conteúdo
“teológicos” de caráter dogmáticos, que imediatamente após a aula, o mercenário
local, se encarrega de dar sua pitadinha de heresia para fortalecer ainda mais
o estado de alienação do pobre crédulo.
Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas
igrejas institucionais de nossos dias?
Mas, é preciso saber que a alienação religiosa imposta por
esses mercenários da fé, é proposital.
pelos sacerdotes de “cristo”, que são os espertalhões que
manipulam pobres crédulos carentes de sociabilidade.
Esta
afanosa busca de experiências de salvação, libertação, felicidade, revela que a
sociedade contemporânea gera muita incerteza e insegurança. Uma sociedade –
como a atual – carregada de violência e de competitividade, cheia de apelos e
seduções que incentivam o consumo (gerando insatisfação mais do que saciá-la),
não pode deixar de produzir, também no campo religioso, uma procura de
respostas práticas, utilitárias, imediatas. Não é busca de Deus ou da verdade
que anima estas experiências religiosas; é a satisfação de necessidades
pessoais.
Nas
sociedades tradicionais, era a sociedade ou a “cultura” que determinavam a
identidade do indivíduo. No mundo moderno, pluralista, é o indivíduo que pode e
de algum modo deve escolher a sua identidade, determinar quem ele é. Dessa
forma, é claro que as opções religiosas serão marcadas pelo subjetivismo, o que
poderá inclusive aumentar (como de fato aumentaram!) as chamadas “adesões
parciais”; o indivíduo aceita uma parte dos dogmas e da disciplina da religião
institucionalizada, mas discorda e rejeita outra parte.
Verdadeiramente,
o historiador foi feliz quando preferiu essas palavras, pois acertou em cheio a
horta dos mercenários da fé gospel de nossos dias, e eles sabendo dessa
conclusão do historiador, resolve a cada dia manipular as pessoas, os pobres
crédulos. Incautos que não conseguem discernir sequer o braço direito do
esquerdo!
Em dias tão terríveis para a
intelectualidade como os nossos, onde as pessoas possuem preguiça de ler,
escrever, meditar, estudar e etc... O mundo torna-se um ambiente de fácil
manipulação para os mercenários da fé, ou seja, os parasitas gospels. Eles
pensam que o povo não irá precisar usar o cérebro quando adentrar as quatro
paredes do templo, ou seja, como prefiro dizer aos amigos, as casas de câmbio
gospel.
Infelizmente, com a geração da
velocidade, onde tudo é tão rápido, que passa despercebido para os desatentos,
eles acham que estão bem informados e conhecem tudo sobre a religião nova a
aderir, mas é onde estão enganados, pois nem mesmo os lideres conhecem a
cumbuca em que estão colocando a mão! Somente
o alto escalão sabe, pois são eles, os papas gospels que verdadeiramente estão
se beneficiando com o sistema, e diariamente, pobres alienados seminaristas
estão calejando suas bundas em cadeiras crentes e felizes de estar colaborando
com a “obra de Deus na terra”. Tenho pena deles, mas se depender de mim estarei
sempre atento para iniciar o processo de desalienação neles e quem mais
desejar.
Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas
igrejas institucionais de nossos dias?
capturar os dissidentes. Dessa forma a roda da religião
alienante vai se arrastando pelo mundo no decorrer dos séculos,
Por isso que digo a qualquer um que venha me interrogar!
Esse lixo, que para mim, posso chamar de casa de câmbio! Por isso, peço aos
meus leitores encarecidamente: Não permita que seus filhos, sua esposa, e sua
família frequente esses ambientes, pois sua família nunca mais poderá chegar à
normalidade psicológica com a tamanha alienação que é imposta. É
verdadeiramente um estupro intelectual, emocional, e psicológico irreparável!
99% das pessoas que entram e conseguem sair, nunca mais são as mesmas. Conheço
casos de loucura e depressividade de dissidentes gospels que de uma maneira
muito dolorosa, conseguiu escapar das garras da religião. Deixaram de acreditar
em coisas que fariam bem a suas vidas por causa de uma verdade “absoluta”
dogmática. Estou dizendo isso, pois comecei uma pesquisa sobre esse tipo de
alienação, e estou surpreso a cada dia com os casos destruidores de cérebros
que encontro nesse caminho.
Acontece, portanto, mudança
importante no significado das religiões e igrejas no seu aspecto de
instituição. Diminuem os seus servidores. A instituição motiva menos a
dedicação subjetiva de seus membros.
Estes, pelo contrário, servem-se dela. Tem-lhes
valor à medida que lhes responda aos desejos, demandas e expectativas. Essa
nova perspectiva permite que as pessoas assumam os elementos das religiões que no
momento lhes satisfaçam os anseios. E não se inibem de fazê-lo misturando
fragmentos religiosos provenientes de diferentes fontes religiosas num
ecletismo existencial, posto dogmática e teoricamente contraditório.
Tanto mais forte é esse surto
religioso privatizado e individualizado quanto mais à modernidade se
caracteriza pelo movimento de pluralização, gerando os mais diversos
pluralismos. As ofertas crescem. As possibilidades de escolha aumentam. E
também as combinações religiosas possíveis são ilimitadas.
Esse surto religioso carece de tônus
crítico-social. Por isso, não questiona nem afeta o sistema vigente. Antes,
favorece-o, ao desempenhar papel terapêutico, tranquilizando e harmonizando
as pessoas por dentro. As angustias que o modelo vigente, produz por seu corte
materialista, consumista, sem valores transcendentes, sem ética, competitivo,
são aliviadas pelas formas religiosas oferecidas. Elas devolvem ânimo às
pessoas para superarem a decepção e ceticismo, tão presentes na
modernidade.
Essa citação do historiador é
fantástica! As religiões surgem de acordo com uma necessidade que exija
expectativas que serão somente supridas com um novo lixo teológico, e com isso,
as ofertas crescem e as pessoas fazem sua escolha herética, pois as
possibilidades religiosas são ilimitadas.
NÃO ESTOU FORMANDO NOVA RELIGIÃO E MUITO MENOS SE
FILIANDO A OUTRA! APENAS FIZ UMA ESCOLHA E ESTOU FELIZ POR ISSO!
Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas
igrejas institucionais de nossos dias?
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