Como
consequência, o templo, o sacerdócio e o sacrifício do Judaísmo cessaram com a
vinda de Jesus Cristo. Cristo é o cumprimento e a realidade de tudo isso. No
paganismo Greco-romano. Estes 3 elementos também estavam presentes: Os pagãos
tiveram seus templos, seus sacerdotes e seus sacrifícios. Foram apenas os
cristãos que descartaram todos estes elementos. Poder-se-ia dizer que o
cristianismo foi a primeira religião sem templos. Na mente do cristão
primitivo, era a pessoa que constituía o espaço sagrado, não a arquitetura. Os
primeiros cristãos entendiam que eles mesmos — coletivamente — eram o templo de
Deus e a casa de Deus. Notavelmente, em nenhuma parte do NT, encontramos os
termos “igreja” (ekklesia), “templo”,ou “casa de Deus”, usados para referir-se
a edifícios próprios. Ao ouvido do cristão do século I, descrever um edifício
como ekklesia (igreja) seria como chamar uma mulher de arranha-céu! O uso
inicial da palavra ekklesia (igreja) para referir-se a um lugar de reunião
cristã ocorre no ano 190 d.C. por Clemente de Alexandria (150-215). Clemente
foi a primeira pessoa a utilizar a frase “ir à igreja”, que era um pensamento
alheio ao crente do século I. (Ninguém pode deslocar-se a um lugar que é ele
mesmo! Ao longo do NT, ekklesia sempre se referiu a uma assembleia de pessoas,
não a um lugar!). Isso despertou nesses hereges, a
falta de integridade moral, social e ideológica, pois eles não têm temor a Deus
e muito menos crer que Deus existe. Estão ali somente pela profissão de pastor
explorando as pobres almas oprimidas pelo capitalismo, com ameaças de maldição
baseadas em textos bíblicos do antigo testamento. Algumas dessas almas sofrem uma lavagem
cerebral tão grande, que mesmo discernindo todas as falcatruas, explorações
voluntárias de pobres crédulos, etc... Ainda continuam pelo status promovido
pelo clero, pois logo de início, passam por uma alienação chamada de
discipulado, que estupram seus cérebros com doutrinas heréticas de demônios,
que o crente não pode isso... Não pode aquilo... E chega um momento em que ele
só ver que o que não é pecado é estar dentro do templo, que em minha sincera
opinião... É onde estar o maior número de pecados que um ser humano pode cometer.
Constantino — Pai do Edifício da “igreja”
A história de Constantino (285-337
d.C.) abre uma página tenebrosa na história da cristandade. Foi ele quem
iniciou a construção dos edifícios eclesiásticos. A história é assombrosa.
Quando Constantino entrou em cena, era favorável que os cristãos escapassem de
sua condição de desprezo e de minoria. A tentação pela aceitação foi por demais
forte para resistir e a bola de neve constantiniana começou a rolar. Em 312
d.C., Constantino tornou-se César do Império Ocidental. Em 324, ele tornou-se
Imperador de todo Império Romano. Pouco tempo depois ele começou a ordenar a
construção de edifícios de igreja. Ele fez isso para promover a popularidade e
a aceitação da cristandade.
É importante entender a tática de
Constantino — porque ele foi o útero que concebeu o edifício da igreja. O
pensamento de Constantino era dominado pela superstição e pela magia pagã.
Mesmo após tornar-se Imperador, ele permitiu às velhas instituições pagãs
permanecerem como eram antes. Mesmo após sua conversão ao cristianismo,
Constantino nunca abandonou sua adoração ao deus sol. Ele manteve a imagem do
sol cunhada na moeda. Ele montou uma estátua do deus sol que sustentava sua
própria imagem no Foro de Constantinopla (sua nova capital). Constantino também
mandou construir uma estátua da deusa Cibele, (embora apresentada em postura de
adoração cristã). (Historiadores continuam a debater se Constantino foi ou não
um genuíno cristão. O fato de ter ordenado a execução de seu filho mais velho,
seu sobrinho, e seu cunhado, não fortalece o expediente no que diz respeito à
sua conversão. Mas não estamos aqui para levar avante esse tipo de discussão).
Em 321 d.C., Constantino decretou o domingo como dia de descanso — um feriado
legal. Parece que a intenção de
Constantino era honrar ao deus Mitras, o Sol Invencível. (Constantino descreveu
o domingo como “o dia do sol”). Confirmando sua afinidade com a adoração do
sol, as escavações de São Pedro de Roma descobriram um mosaico de Cristo como o
Sol Invencível. Praticamente até o dia de sua morte Constantino “agia como um
sumo sacerdote pagão”. Na realidade ele detinha o título pagão de Pontifex
Máximus, que significa o chefe dos sacerdotes pagãos! (No século XV este mesmo
título chegou a ser o título honorífico do Papa Católico). Constantino usou
decorações e rituais tanto pagãos como cristãos na dedicatória de sua nova
capital, Constantinopla. Ele utilizou fórmulas de magia pagã para proteger as
colheitas e sanar as enfermidades. Além
disso, toda evidência histórica indica que Constantino era egomaníaco. Quando
construiu a nova “Igreja dos Apóstolos”, ele erigiu monumentos aos doze
Apóstolos, os quais ladeavam um único sepulcro central.
Então, com tudo isso, pode existir
alguma verdade nas igrejas institucionais de nossos dias?
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